Pop Justice faz a primeira review de "Femme Fatale"



O conceituado site de música Pop Justice, foi um dos primeiros a ouvir na íntegra o novo álbum de Britney Spears, “Femme Fatale”.


A audição foi feita hoje à tarde e para os amantes do álbum “Blackout” a review abaixo será animadora. Confira:


Então a recente história de Britney é mais ou menos assim: gravado por uma super estrela do alto de seus maiores problemas, ‘Blackout’ rapidamente se estabeleceu como uma obra prima de Britney. Então, veio um álbum de hits que ninguém realmente queria, ‘Circus’.


Bem, nós ouvimos o Femme Fatale recentemente. E aqui vai a boa notícia: ‘Circus’ parece ter sido obra de uma artista diferente. Aqui vão notícias ainda melhores: “Femme Fatale” é um novo “Blackout”. Nele, temos os melhores pontos - a branda e desarranjada produção, o espírito duro e obscuro, as batidas massivas e as grandes canções. E enquanto não deve ser surpresa pra ninguém, Britney está obviamente de volta a melhor forma agora, e a primeira ouvida, “Femme Fatale” é nada menos que uma obra prima.


Para aqueles que amaram o break dubstep em ‘Hold It Against Me’ - que pareceu surgir e desaparecer do nada - a grande notícia é que vai além disso. Tem dubstep no DNA desse álbum.

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Não é nada sem significado como em “Hold It Against Me” - não tem isso de “oh olhe pra mim estou fazendo dubstep” - e “Till The World Ends” é um bom exemplo de como o álbum soa. Com algumas exceções como “How I Roll” e “Trip To your Heart”, temos uma Britney agresiva, obscura e perigosa no álbum.


É um som que você escuta em “Inside Out”, uma das várias previews que tivemos do álbum. Até a música de Will.i.am “Big Fat Bass”, que pareceu chata a primeira ouvida, é incrível. Nós fizemos anotações de cada música e de início sobre “Big Fat Bass” nós tínhamos colocado como “Big Fat Pile Of Shit”, mas a partir do meio da música nós riscamos isso. A faixa fica surpreendente e o segundo trecho, que saiu no preview, se relaciona mais com a música e e com o resto do álbum.


Sobre as letras - superficialmente é sobre o que acontece quando você sai a noite e o que acontece quando você volta pra casa. O pop não precisava de mais músicas sobre isso, mas parece que quando Britney faz isso, ela consegue escapar da mesmice de David Guetta e Ke$ha. “Femme Fatale” é um álbum com uma sonoridade perfeitamente definida e uma personalidade claramente estabelecida. É uma gravação para os clubes como o “Blackout”, e tudo combina. É divertido. Os momentos fracos de “Circus” se foram.


Algumas músicas são rápidas e outras mais lentas, mas o mais próximo que Britney chega de uma balada é em “Criminal” que tem um toque de Madonna em American Life. Temos flautas e guitarras fortes aqui, mas mixadas com batidas que vão e vem. É uma faixa obscura sobre um cara que é basicamente ruim.

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“He’s a killer just for fun fun fun” e os defeitos desse personagem são descritos ao longo da música até que chega o refrão “But.. Mama I’m in love with a criminal, and this type of love isn’t rational, it’s physical; Mama please don’t cry I will be alright, all reason aside I Just can’t deny, I love that guy”. Escrito assim parece meio ruim, mas soa ótimo. Realmente ótimo.


Quando o middle eight chega nós estamos no clássico - e com isso eu digo Britney do Oops - território de Britney. Vindo logo antes do álbum terminar é uma brilhante viagem no tempo aquele tipo de som que colocou Britney no topo uma década atrás. Essa não soa tanto com as outas coisas do álbum, mas é interessante que não se diferencia também. Seu álbum pode estar recheado com um pop fantástico robótico, mas no fim do dia, Britney ainda é Britney.


Nós falaremos mais sobre o álbum nos próximos dias, mas os pontos chaves são:


1. Não tem música ruim.


E isso, realmente, é tudo que você precisa saber agora.


Créditos e agradecimento: Loosho

Fonte: BBR

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